Em decisão do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, o treinador que estava no comando desde o fim da Copa do Mundo de 2014 teve o contrato rescindido e já está fora, também, da Olimpíada do Rio, em agosto. Tite, do Corinthians, é o preferido da entidade para assumir o posto.
Os dirigentes têm pressa para acertar com o comandante corintiano, que pode ser anunciado nas próximas horas Os cartolas querem uma reunião ainda nesta terça com o técnico. A entidade ainda não tem um plano B e crê que da conversa que terá com o treinador e seu estafe saia um acerto. Antes mesmo da reunião com Dunga e Gilmar Rinaldi, na tarde desta terça-feira, na sede da CBF, o empresário de Tite, Gilmar Veloz, já mantinha diálogos com cartolas da federação. O “sim” “definitivo” de Tite depende das condições de trabalho que lhe serão apresentadas. Embora difícil e após a própria família de Tite já declarar que ele agora está propenso a aceitar, existe chance de não aceitar alguma condição oferecida.
O anúncio da saída
de Dunga foi feito através de uma nota oficial publicada no site da entidade na
tarde dessa terça, cerca de 20 minutos após o encontro da dupla com o
presidente, na sede da entidade. A nota da CBF fala em comum acordo na saída.
Porém, tanto Dunga como Rinaldi foram demitidos e deixaram a CBF por decisão do
presidente após o encontro que durou cerca de dez minutos.
"A
Confederação Brasileira de Futebol comunica que decidiu, nesta terça-feira,
dissolver a comissão técnica da Seleção Brasileira. Deixam os cargos o
coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, o técnico Dunga e toda a sua equipe. A
decisão foi tomada em comum acordo durante reunião nesta tarde e, a partir de
agora, a CBF inicia o processo de escolha da nova comissão técnica da Seleção
Brasileira. A CBF agradece a dedicação, a seriedade e o empenho da equipe
durante a realização do trabalho", diz a nota.
O anúncio da saída de Dunga
foi feito através de uma nota oficial publicada no site da entidade na tarde
dessa terça, cerca de 20 minutos após o encontro da dupla com o presidente, na
sede da entidade. A nota da CBF fala em comum acordo na saída. Porém, tanto
Dunga como Rinaldi foram demitidos e deixaram a CBF por decisão do presidente
após o encontro que durou cerca de dez minutos.
"A
Confederação Brasileira de Futebol comunica que decidiu, nesta terça-feira,
dissolver a comissão técnica da Seleção Brasileira. Deixam os cargos o
coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, o técnico Dunga e toda a sua equipe. A
decisão foi tomada em comum acordo durante reunião nesta tarde e, a partir de
agora, a CBF inicia o processo de escolha da nova comissão técnica da Seleção
Brasileira. A CBF agradece a dedicação, a seriedade e o empenho da equipe
durante a realização do trabalho", diz a nota.
A segunda passagem
de Dunga pela seleção brasileira se encerra com duas campanhas ruins em
diferentes edições de Copa América e classificação abaixo da esperada nas
eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Com o treinador, a seleção caiu nas
quartas de final da Copa América de 2015, no Chile, e agora foi eliminada na
fase de grupos nos Estados Unidos - a pior campanha do Brasil na história do
torneio desde 1924.
No total, a
passagem se encerra com 18 vitórias, cinco empates e três derrotas em 26 jogos.
Os números positivos, porém, ficam nos amistosos: logo quando assumiu, o
técnico teve sequência de dez vitórias em dez amistosos. Em jogos oficiais,
porém, Dunga só conseguiu vencer Venezuela (duas vezes), Peru (duas vezes) e,
por último, o Haiti. O rendimento irregular rende ao Brasil a atual 6ª
colocação nas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Ainda, Dunga se
marcou nesta segunda passagem pela cisão com jogadores antes tidos como
protagonistas no elenco. O treinador tirou a braçadeira de capitão de Thiago
Silva e, posteriormente, também barrou o zagueiro de convocações por ter
reprovado a postura em entrevistas sobre a seleção brasileira. O lateral
Marcelo, do Real Madrid, viveu situação semelhante e deixou de ser lembrado
depois de discordâncias com a CBF em relação ao tempo de recuperação de uma
lesão que, segundo o atleta, poderia impedi-lo de atuar em determinado período
pela seleção. David Luiz, um dos ícones da Copa de 2014, perdeu espaço por
critérios técnicos.
Mesmo com Dunga
empregado, Tite e o argentino Jorge Sampaoli chegaram a ser consultados por
representantes que agiram em nome da CBF sobre a possibilidade de assumir a
seleção brasileira. A primeira consulta ao treinador do Corinthians aconteceu
em 2015 e a segunda em março, há três meses. Sampaoli foi consultado no mesmo
período deste ano.
Com a indefinição no comando, a CBF precisa
estabelecer ainda se o novo técnico da seleção também comandará o Brasil no Rio-2016.
(***) Fonte: Esporte Uol
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